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O período conhecido como Período Populista, República Nova, República de 46 ou Quarta República Brasileira se inicia com a renúncia forçada do Presidente Getúlio Vargas, em outubro de 1945, pondo fim à Era Vargas, e termina em 31 de março de 1964, com a deposição do presidente civil João Goulart pelas forças militares. O chamado populismo latino-americano, em voga no continente naquela época, se apoiava na imagem carismática de determinado político, e em seus atos populares que na visão do povo promovem uma vida melhor para a população, acabando por "endeusar" o governante, mesmo que esses atos ou melhoras sejam de caráter momentâneo e não realizem a devida e real justiça social.
A visão do populismo é sem dúvida controvertida podendo-se admitir que determinada figura da sociedade possa ser popular ou manter essa prática, mas não atuar em cargo eletivo.
Após a deposição de Getúlio Vargas, os militares e a oposição liberal, em concordância com os então candidatos a presidente da República, concordaram em entregar provisoriamente o poder ao presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares. A eleição presidencial foi mantida para 2 de dezembro de 1945, a qual foi vencida pelo general Eurico Gaspar Dutra.
Durante o governo Eurico Gaspar Dutra perdurou a união nacional do PSD com a UDN, surgida da necessidade de derrubar Vargas, e que propiciou a conciliação de interesses entre os amplos setores industriais urbanos. Entre o final da década de 1940 e o início da seguinte, tomou corpo o processo de industrialização que se iniciara no Estado Novo.
No campo político, uma nova ideologia empolgou amplos setores da classe média, militares, estudantes, profissionais liberais, intelectuais, operários: o nacionalismo, cuja expressão mais significativa foi a campanha "O petróleo é nosso!" da qual surgiram a lei do monopólio estatal da prospecção e do refino do petróleo e a criação da Petróleo Brasileiro S/A (Petrobras), em outubro de 1953.
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