Lixo extraordinario
Resenha / Resumo
Atualmente uma das principais poluições que causam grande degradação ao meio ambiente e ameaça ao ser humano é o lixo urbano. Poucas cidades dispõem de aterros sanitários apropriados e raríssimas são as que possuem usinas de tratamento. Diante da escassez cada vez maior de locais apropriados (aterros) para a colocação de montanhas de lixos geradas diariamente nas cidades. Muito destes lixões são fonte de consumo para muitas pessoas, famílias inteiras, como coletores de materiais para reciclagem e para consumo alimentar.
Esses lixões acumulam lixos de vários lugares agravando a situação dessas pessoas, são lixos hospitalares, podendo haver contaminação com agulhas, remédios vencidos que se utilizados poderão causar vários danos à saúde, além de lixos tóxicos como a contaminação de pilhas e baterias que contenham metais pesados como o chumbo, mercúrio e cádmio em seus produtos. Estima-se que cada bateria ou pilha depositada de forma inadequada contamine uma área de um metro quadrado. O Brasil não tem uma política pública que oriente o consumidor quando a toxicidade e a necessidade de separação desse lixo.
A única solução ou amenização para toda essa problemática do lixo é a reciclagem.
Ela já é empregada em muitas cidades do mundo desenvolvido e subdesenvolvido, consiste na separação (seleção) e recuperação dos diferentes tipos de materiais orgânicos e inorgânicos (vidros, papel, plástico, metal, etc.). A seleção e a recuperação do lixo urbano no mundo, principalmente em países desenvolvidos já é prática rotineira e generalizada. No Brasil, uma das principais experiências de coleta seletiva de lixo urbano foi implantada no Bairro de São Francisco em Niterói (RJ) em 1987. Na cidade de São Paulo, a coleta selecionada foi introduzida inicialmente no bairro de Vila Madalena, em 1989. Um grande problema e o esgotamento da capacidade dos poucos aterros existentes bem como a precariedade das condições higiênico-sanitárias, aliados