LIXO DOMICILIAR E HOSPITALAR
João Alberto Ferreira
Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro –
UERJ. Mestre em Engenharia Ambiental. Doutor em Ciências.
Engenheiro da COMLURB de 1975 a 1996.
Endereço: Rua Morais e Silva, 51 - apto. 905 - Bloco 1 - Tijuca - Rio de
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RESUMO
O trabalho apresenta os resultados da etapa de pesquisa sobre gerenciamento de resíduos domiciliares e hospitalares, na qual foram determinadas as características de amostras destes resíduos. Foram aplicados questionários nos trabalhadores da limpeza interna dos hospitais Souza Aguiar e Miguel Couto e dos trabalhadores da esteira de catação da Usina de Compostagem e Reciclagem de Irajá no Rio de Janeiro, obtendo-se uma caracterização referida dos resíduos. Em amostras de resíduos hospitalares dos hospitais Gaffrée Guinle e Evangélico e de resíduos domiciliares do bairro da Tijuca no Rio de Janeiro foram realizadas análises biológicas e determinadas as composições qualitativas. A comparação dos resultados mostra uma semelhança bastante razoável entre os resíduos domiciliares e hospitalares, e que permite colocá-los em uma mesma categoria, do ponto de vista gerencial. Assim o trabalho é uma evidência que reforça a idéia da viabilidade da disposição conjunta de resíduos sólidos domiciliares e hospitalares em aterros sanitários.
PALAVRAS-CHAVE: Resíduos Sólidos, Resíduos Hospitalares, Resíduos Domiciliares, Composição Qualitativa de Resíduos, Análises Microbiológicas de Resíduos.
INTRODUÇÃO
Cada vez mais o lixo hospitalar, particularmente a sua parcela considerada infecciosa é tratada, no Brasil e na América Latina em geral, de forma separada dos resíduos domiciliares.
Esta concepção é originária dos países desenvolvidos, onde existe capacitação técnica e, principalmente, recursos disponíveis para implementar sistemas específicos de gerenciamento dos resíduos hospitalares. Nos países em