Livros apócrifos
“Oculto ”; tais livros não foram postos no cânon bíblico por uma série de fatores que dependiam do tempo, do ensinamento, da teologia, da catequese etc. No post de hoje vamos fazer algumas considerações sobre esta sedutora parte da história das religiões, que encanta muitos pesquisadores a cada nova descoberta!
1. O termo “ apócrifo” foi cunhado por São Jerônimo no século cinco para dar nome aos documentos escritos entre a confecção do livro de Malaquias e os Evangelhos. De acordo com o catolicismo e o protestantismo, não seriam inspirados em Deus, sendo, tão- somente, relatos históricos confusos e controversos;
2. A consideração do que é ou não apócrifo depende da religião. Por exemplo, alguns livros bíblicos católicos e judaicos são considerados como apócrifos para os protestantes quando Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, após a Reforma, e reorganizou o seu cânon de acordo com aquilo que ele pregava. São alguns deles:
Tobias, Macabeus 1 e 2,
Eclesiástico, Baruque etc;
3. Muito do que sabemos sobre a vida de Jesus vem dos apócrifos do
Novo Testamento, que somariam pelo menos 50 novos livros, incluindo “ novos Evangelhos” e que nos permitem ter uma visão nova e/ou detalhada do Messias.
Atualmente, alguns teólogos descrevem que os apócrifos são extremamente úteis e não faria sentido reformular uma “ nova
Bíblia” com tais livros;
4. A Bíblia como a conhecemos foi compilada em livros por volta do século 3 ou 4 da nossa era, na gênese do cristianismo como religião oficial do Império Romano.
Muitos livros tornaram-se apócrifos