energia
Luiz Carlos Baldicero Molion, ICAT/UFAL, Maceió, Alagoas lcmolion@gmail.com Praticamente toda forma de energia disponível no planeta é proveniente do Sol. Os combustíveis fósseis foram formados a 260 milhões - 350 milhões de anos, durante o
Carbonífero, quando a Terra passava por um clima mais quente do que o atual e a concentração de CO2 estimada na atmosfera era 15 a 20 vezes superior a de hoje (390 ppmv). As flora e fauna abundantes na época forneceram a matéria básica que foi convertida em petróleo, carvão mineral e gás natural. Esses combustíveis fósseis são fontes de energia não-renováveis e muitos especialistas acreditam que devam acabar num futuro não muito distante. Estima-se que as reservas atuais de carvão mineral durariam 150 anos se ele fosse a única fonte de energia primária. Já, com relação ao petróleo, existem divergências quanto ao tempo que poderá existir. Alguns acreditam que não mais que 40 anos, outros afirmam não mais que 20 anos, considerando a demanda crescente com o aumento populacional e melhoria da qualidade de vida esperada. Divergências à parte, mesmo com notícias alvissareiras, como as do Pré-Sal, certamente o petróleo não deverá durar muito. Por exemplo, as estimativas do volume do Pré-Sal, que não são certas, permitiriam sua exploração por cerca de 20 anos na atual taxa de extração. Vale lembrar que existe uma hipótese, formulada por especialistas russos na década de 1950, que o petróleo pode ter origem abiótica, sendo constantemente renovado. Segundo essa hipótese, hidrocarbonetos, no interior do planeta, seriam sintetizados devido às altas pressões e temperatura, produzindo óleos combustíveis. Em adição, em setembro de 2010, uma firma de biotecnologia americana,
Joule Inc., patenteou uma bactéria Escherichia coli modificada com genes de cianobactérias (algas azuis e verdes), que produz óleo combustível. Portanto, embora o petróleo fóssil venha a ter seu fim num futuro próximo, o