LIVROS APOCRIFOS
I E II MACABEUS E BARUC
Os livros apócrifos apresentam evidências para os rejeitarmos totalmente, que são:
1 – Falta de autoridade; os livros apócrifos não possuem a autoridade que os livros inspirados possuem. Os seus autores não falam com a autoridade de quem fala em nome de Deus. (Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça. 2 Timóteo 3:16)
Este é o caso de Macabeus; que demonstra que quando o livro foi escrito já não havia nenhum profeta em Israel há muitos anos (A opressão que caiu sobre Israel foi tal, que não houve igual desde o dia em que tinham desaparecido os profetas - I Macabeus 9.27). Ora, o AT foi escrito pelos profetas, se não há profeta, também não há autoridade para se escrever como tal. No 2º livro dos Macabeus, o autor termina a sua narrativa pedindo desculpas por quaisquer erros que possam ser encontrados em seus escritos e que os mesmos podem ter ficado medíocres, e se justifica dizendo que não pode fazer nada melhor (Assim se desenrolaram os acontecimentos relativos â Nicanor e já que a partir dessa época Jerusalém permaneceu em poder dos Hebreus, finalizarei aqui minha narração. Se ela esta felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo se ela esta imperfeita e medíocre, e que não pude fazer melhor. 2º Macabeus 15.37-38). Esta não é a postura de alguém que escreve inspirado por Deus, pois ele sabe que o que ele escreveu é a Palavra de Deus inerrante e infalível e tem a autoridade do próprio Deus falando; Deus que não pode errar nem mentir.
2 – Erros: nos livros apócrifos encontramos erros históricos, cronológicos, geográficos e teológicos:
Baruc diz que foi escrito por Baruc o cronista do profeta Jeremias, quando se sabe que é mentira, ele é de data muito posterior. Baruc 6:2 diz que os judeus serviriam na Babilônia por sete gerações (o que daria 210 anos), enquanto Jeremias 25:11 nos diz que foram apenas 70 anos.