Os Livros Apócrifos

PERÍODO INTERBÍBLICO
A Bíblia foi escrita por profetas inspirados por Deus. Entre o último profeta do Antigo Testamento e o primeiro profeta do Novo Testamento houve um período chamado Interbíblico. Durante esse tempo, de aproximadamente 400 anos, nenhum profeta foi levantado por Deus, ou seja, não houve nenhuma palavra profética. As próprias Escrituras Sagradas comprovam isso, senão, vejamos uma comparação entre o último livro do A.T e o primeiro do N.T: “Eis que eu envio o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de mim; de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais. o Anjo da Aliança, a quem vós desejais; eis que ele vem, diz o Senhor dos Exércitos.”
Malaquias 3.1 “Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia.”
Mateus 3.1
Ou seja, neste período Interbíblico a humanidade estava sendo preparada para a chegada de um Salvador, o Messias prometido a Israel. O povo foi subjugado por quatro nações pagãs – Síria, Grécia, Egito e Roma.
LIVROS APÓCRIFOS
O termo apócrifo vem do grego clássico apocrypha, que significa “oculto”, “escondido”, e é usado para determinar aquilo que é de origem ignorada, falsa ou espúria. Há sete livros que não fazem parte da Bíblia Cristã porque não foram inspirados por Deus. São eles: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, I e II Macabeus. Estes livros não foram incluídos em nenhuma lista de escritos canônicos nos quatro primeiros séculos da era Cristã; não foram aceitos pelos Judeus; não foram citados por Jesus nem pelos apóstolos e foram repudiados pelos principais sacerdotes romanos até 1546 quando, através do Concílio de Trento, passaram então a fazer parte da Bíblia Católica.
A DOUTRINA DOS APÓCRIFOS
Uma das grandes razões, talvez a principal delas, pelas quais os evangélicos rejeitam os Apócrifos, é devido à grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Em geral, os livros apócrifos apresentam histórias fictícias, lendárias; erros históricos e geográficos;