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A literatura reflete o próprio homem, sua humanidade e suas contradições. Também é o registro daquilo que uma sociedade sonha ou necessita melhorar. No caso do Brasil, por exemplo, a questão fundiária vem há muito sendo tratada na literatura. Denúncia de miséria e latifúndio estão presentes em obras de autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato.
Lima Barreto é contemporâneo e compõe suas obras entre o final do século XIX e a primeira metade do século XX, Lima barreto olha criticamente para seu país e as suas instituições constituintes.Ele pertenceu ao período de transição que precedeu o modernismo , intitulado como pré-modernismo.
Com sua história de vida sendo demasiadamente trágica, teve grande dificuldade para progredir na sociedade preconceituosa da época à qual estava concernido. Lima Barreto era pobre, negro e alcoólico.Retratou os subúrbios do Rio De Janeiro, as injustiças sociais e o preconceito racial.
Pela primeira vez em 1915 sua obra, Triste Fim de Policarpo Quaresma, foi impressa em formato de livro,em edição de autor. No entanto ‘’ Triste Fim de Policarpo Quaresma’’ foi levado ao público entre agosto e outubro de 1911 em forma de folhetins no ‘’Jornal do comércio do Rio de Janeiro’’.
A obra retrata a trajetória de Policarpo Quaresma que era um nacionalista avivado e também ingênuo, que acaba se prejudicando por querer o bem do Brasil. Policarpo é incorrigivelmente patriota, bom de coração, mas parece um estranho em seu país. Ao seu redor, quase sempre, apologia ao estrangeirismo e desvalorização do nacional. Tem uma afilhada, Olga, moça criada na cidade e que acredita que a vida no campo seja alegre, com fartura. Quando vai ao sítio