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A partir da emergência da Psicologia enquanto área de conhecimento, pesquisa, produção de conhecimento e prática profissional, sua articulação com a Educação passou a se configurar como um dos campos de atuação dos psicólogos, apesar de pouco escolhida pelos profissionais, os quais se detiveram, historicamente, mais ao psicodiagnóstico e à avaliação psicológica (CRUCES, 2003). A inserção da Psicologia nas escolas foi marcada por objetivos fortemente adaptacionistas, nos quais predominava a necessidade de corrigir e adaptar, à escola, o aluno portador de um problema de aprendizagem (CORREIA ; CAMPOS, 2004; TANAMACHI, 2000). Esta adaptação se realizava, no passado, a partir da aplicação de recursos psicométricos, entendidos como função do psicólogo.ARTIGO: Psicologia escolar: cenários atuais
MCNAMARA (1998) enfatiza que atualmente, no que concerne às atividades relativas ao referido profissional, estão presentes: oferecer suporte aos professores de educação regular e especial por meio da coleta e da busca de dados relacionados às crianças e suas dificuldades; investigar as possíveis variáveis que interferem na manutenção dos problemas; analisar condições ambientais e interpessoais; propor e desenvolver estratégias e planos de intervenção, como também avaliar os resultados obtidos.
MCNAMARA, Kathy. Adoption of intervention-based assessment for special education. School Psychology International, v. 19, p. 251-266, 1998.
Concordamos que:
O fazer do psicólogo não pode ser dissociado do cotidiano da escola, devendo auxiliar os professores a pensarem e desenvolverem estratégias pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento e a aprendizagem de todos os alunos. Dessa forma necessitamos, sim, de uma prática em psicologia Escolar, nos contextos educativos formais, que se volte para uma expectativa inclusiva e de promoção de desenvolvimento. (NEVES, M. M. B. DA J.; MACHADO, A. C. A. cap.7).
NEVES, M. M. B. DA J.; MACHADO, A. C. A. Psicologia Escolar e Educação Inclusiva: