Livro o seminarista
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Bernardo Joaquim da Silva Guimarães nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, no dia 15 de agosto de 1825.
Ingressou na Faculdade de Direito aos 24 anos.
Publicou seu primeiro livro de poesias, “Cantos de solidão”, em 1852, no mesmo ano que recebeu o título de bacharel em Direito. Não teve grande sucesso, pois os poemas eram de caráter satírico e erótico, e não eram compatíveis com o gosto literário da época.
A partir de 1869, Bernardo Guimarães começou a se destacar como escritor de prosa de ficção, com a publicação do romance “O Ermitão de Muquém”. Três anos depois, publicou duas de suas principais obras: “O seminarista” e “O Garimpeiro”. E a consagração e a sua popularidade como esctitor veio em 1875 quando ele publicou o romance “A Escrava Isaura” em meia campanha abolicionista.
Faleceu em 1884, com 58 anos.
Tendência seguida:
A obra “O seminarista” foi escrita no ano de 1872;
Esta escrita em terceira pessoa e sua narrativa é em tempo cronológico.
O livro pertence à segunda geração do romantismo o “mau-do-século”, quando Margarida quer morrer ao saber que Eugênio havia se tornado Padre.
“Poucos meses depois da morte de Umbelina, chegou aos ouvidos de Margarida a notícia, de que Eugênio havia tomado ordens. Dai em diante a desgraçada moça não contou mais com a vida.”
Encontra- se o subjetivismo, quando Eugênio faz os versos para Margarida
“Longe de teus lindos olhos,
Ó Margarida,
Passo a noite, passo o dia
Em cruel melancolia;
Ai! triste vida!
Que importa estejas ausente
Ó bem querida;
O teu formoso semblante
Estou vendo a cada instante,
Ó Margarida.
Enquanto o nosso gado vai pastando
A verde relva ao longo da ribeira,
Vamos, Menalca, repousar um pouco
A sombra da paineira.
Ali tu ressoando a doce avena
A Clore cantarás que é tua vida;
E eu te escutando chorarei saudades
Da minha Margarida.
Mas basta; a sombra desce dos outeiros,
E o sol se esconde atrás