Jovens marcados pelo modismo
Os jovens conhecem cada vez mais o mundo em que estão,
mas quase nada sobre o mundo que são..."
(Augusto Cury)
Argolas, alargadores, halteres... Essas palavras soam familiares ou completamente estranhas para você? Na orelha, língua, mamilos, genitais ... e eu me pergunto, como muitos de vocês devem se indagar silenciosamente : como eles podem comer assim ou assoar o nariz? Infelizmente o problema não é apenas este. O crescente uso de Piercings entre os adolescentes tem gerado muita preocupação entre pais, educadores e especialistas.
Vale considerar que a adolescência é uma etapa em que a ressignificação da identidade está em questão, assim cabe ressaltar que, muitas vezes, a tatuagem pode ser uma forma de expressar condutas de autoafirmação por parte do adolescente. Pode ser também uma necessidade de marcar diferenças, de reforçar a autoimagem, de tornar-se mais atrativo e de chamar a atenção sobre si, de demonstrar rebeldia ou protesto, de se inserir em hábitos de determinados grupos, entre outras. Para estes, prevalece a máxima do “ter que ter”.
Motivo para discussões, alvo de polêmicas e opiniões diversas, ter uma tatuagem pode ser muito mais complexo do que se aparenta e os cuidados na hora de se pensar no piercing vão muito além do local onde pretende fazer a perfuração. Longe de mim vir aqui defender um olhar preconceituoso. Não se trata disso. Mas não posso negar que me assusta quando vejo que muitos não só estão se envolvendo com o modismo como estão se auto mutilando chegando a ficar totalmente deformados. E e se tratando de piercing, normalmente um só não basta: o jovem coloca vários espalhados pelo corpo. Uma coisa preocupante, pois existem muitos casos sérios de infecção e dentre estes, não se pode descartar riscos de morte.
Segundo alguns estudiosos, o fato de tatuar o corpo pode significar o desejo de traduzir alguma coisa que a pessoa não sabe