Era dia de domingo, nublado e calmo como um dia típico. De mente vazia, Anahí surgiu sobre meus pensamentos, pensava em ligar pra quem sabe marcar algum encontro pra jogarmos papo fora, ou mesmo somente para olhar novamente para aqueles olhos que me faziam falta. Como um berro, soou o interfone me fazendo fugir de toda a fantasia que planejava em minha mente, era o porteiro do prédio para avisar que havia encomenda em meu nome na portaria. Desci. Calmo e sereno e como um banho de água mais do que fria, recebo um envelope com remetente com aquele nome mais do que familiar, “Anahí Giovanna”. No caminho de volta ao meu apartamento fui abrindo o envelope, enquanto me surgia a dúvida do porque Anahí não ligara para avisar que mandaria algo, se nem ao menos estávamos nos falando ultimamente. Subindo as escadas, rasguei o envelope e agora eu tinha todas as respostas que precisava, estava mais do que explicado o porquê da surpresa, afinal, quem avisa que mandará algum convite? Sim, era um convite de Anahí, mas não parecia ser somente dela, afinal vinha no nome de “Anahí Portilla e Manuel Velasco”. De primeira não entendi muita coisa, mas obviamente se parecia a um convite de casamento. O shock ao ver que aquilo realmente era verdade, ainda está estremecendo todo meu corpo. O papel brilhante em letras douradas realçava o bom gosto que ela sempre teve, e só de pensar que eu imaginei que esse momento dela seria ao meu lado... Comecei a ler, e involuntariamente uma lágrima teimosa se posicionou à cair. Terminei de ler e reparei que um pequeno papel havia caído sobre o chão. Em um pedaço de folha rasgado, vinha um recado com sua letra um pouco grande e rabiscada: “Estou casando mas o grande amor da minha vida é você.” O aviso estremeceu cada pedaço de meu corpo, o calafrio percorreu por toda espinha ao ponto de fazer doer estômago. Li e reli o pequeno papel em média cem vezes. Porque fizera isso Anahí? Porque não pode me esperar pelo menos mais um tempo? Acho que