Livro: sintaxe da linguagem visual – donis a. dondis
A evolução da linguagem começou com imagens, avançou rumo aos pictogramas e chegou finalmente ao alfabeto. E cada passo representa um avanço rumo a uma comunicação mais eficiente. O maior perigo do desenvolvimento de uma abordagem do alfabetismo visual é tentar envolve-lo num excesso de definições.
Visualizar é ser capaz de formar imagens mentais, como por exemplo, criar uma visão de algo que nunca vimos antes.
A informação visual pode ser aprendida de varias maneiras, o modo de como nos mantemos em pé, como reagimos à luz ou ao escuro, entre outros, mas uma cosia é certa, o alfabetismo visual jamais poderá ser um sistema tão lógico e preciso quanto a linguagem. As linguagens são sistemas inventados pelo homem para codificar, armazenar e decodificar informações. Sua estrutura tem uma lógica que o alfabetismo visual é incapaz de alcançar.
O ultimo nível da inteligência visual, trata-se da subestrutura, da composição elementar abstrata, e, portanto, da mensagem visual pura. Outra maneira de analisar este sistema de visão é reconhecer que tudo que vemos e criamos é composto de elementos básicos que representam à força visual estrutural.
A era tecnológica mudou a arte e o significado da arte, ou contrário da estética da arte que não deu respostas. Na verdade, a expressão visual é o produto de uma inteligência complexa, e que nós temos um conhecimento reduzido.
Podemos afirmar que a experiência visual humana é fundamental para que possamos compreender o meio ambiente e reagir a ele.
Desde nossas primeiras experiências no mundo, passamos a organizar nossas necessidades e nossos prazeres, com base naquilo que vemos ou naquilo que queremos ver. Isso é apenas a ponta do iceberg, e não nos dá noção da importância que o sentido visual exerce sobre nossa vida. Nós o aceitamos sem esforços, sem pensar que ele pode ser aperfeiçoado ou ampliado ate se converter a um incomparável instrumento de comunicação humana.