Resenha do texto: dondis, donis a. sintaxe da linguagem visual
A princípio, a obra de Donis A. Dondis introduz a expressão visual como produto de uma inteligência humana de enorme complexidade, da qual ainda temos uma compreensão muito rudimentar. Tal expressão pode ter diversos significados, em muitas circunstâncias e para muitas pessoas. A autora propõe-se a examinar a aprendizagem visual chamada alfabetismo, os seus princípios e apresentar os aspectos que envolvem a comunicação visual e as artes correlacionadas a ela. Esse processo é o começo de uma investigação racional. Para a autora, sem dúvida a invenção da câmera e de todas as suas formas paralelas, que não cessam de se desenvolver, criou o imperativo do alfabetismo visual universal, uma necessidade do ser humano.
A tese central da autora está na distinção entre alfabetismo visual, linguagem verbal e artes visuais, e nas suas relações. Introduzindo a explicação sobre o alfabetismo visual, a autora apresenta o fato de que para aqueles que vêem, o processo visual requer pouca energia, pois os mecanismos fisiológicos são automáticos no sistema nervoso do homem, tudo parece natural e simples, como se não fosse necessário o desenvolvimento da nossa capacidade de ver e de visualizar, e que basta aceitá-la como uma função natural. É por isso, que buscamos um reforço visual de nosso conhecimento por muitas razões, a principal delas é o caráter direto da informação, a proximidade da experiência real. A autora cita a chegada do homem à lua, na qual os telespectadores preferiam acompanhar a transmissão por imagem ao vivo, do que acompanhar a notícia através de uma reportagem escrita ou falada, por mais detalhada ou eloqüente que ela fosse. Exemplificando a preferência do homem pela informação visual. Donis afirma que o excesso de definições pode ser o maior perigo para o desenvolvimento de uma abordagem do alfabetismo visual. Requere-se, então, uma definição