Livro Saber Ver Arquitetura
O presente trabalho tem por objetivo principal, Para ensinar a saber ver a arquitetura, é preciso, antes de mais nada, uma clareza de método. A presente contribuição pretende compendiar e esclarecer os resultados mais recentes da crítica arquitetônica que pressupõem imenso trabalho desenvolvido pelos estudiosos anteriores, e reúnem tudo aquilo que, com inteligência e tenacidade, foi por eles semeado.
esclarecer os resultados mais recentes da crítica arquitetônica que pressupõem imenso trabalho desenvolvido por BRUNO ZEVI no livro “Saber ver a arquitetura”, onde reúne tudo aquilo que, com inteligência e tenacidade, foi por ele semeado.
Quando Bruno Zevi publicou, em 1948, “Saber ver a arquitetura”, não havia um mercado editorial voltado para a produção arquitetônica como o que vigora na atualidade. A tecnologia gráfica, hoje, possibilita e o mercado editorial alimenta a reprodução de imagens coloridas, fotos e desenhos que informam e atualizam o público interessado. Com todos esses recursos atualmente disponíveis, as assertivas de Zevi a respeito das dificuldades encontradas para “saber ver a arquitetura”, no que se refere à espacialidade, ainda se sustentam. Zevi desenvolve as possibilidades bidimensionais conhecidas e empregadas usualmente para a representação da arquitetura, investigando as informações e a compreensão da obra arquitetônica que cada uma pode oferecer, identificando no cinema o meio capaz de inserir a temporalidade na percepção espacial do fenômeno arquitetônico. O cinema, como meio de representação da realidade urbana e das edificações, conecta a multiplicidade de imagens no tempo e diversos pontos de vista, possibilitando tanto a visão global quanto as particularidades do objeto estudado, sem que se perca sua unicidade e a identidade essencialmente espacial que caracteriza, em princípio, a arquitetura.
Para mostrar uma obra ou conjunto espacial urbano, os desenhos e fotos descrevem o objeto de modo abstrato, ou melhor, fracionado,