Resumo do livro Saber ver arquitetura
A ignorância da arquitetura
Não existe uma propaganda adequada para dinfundir a boa arquitetura. O público e o intelecto se interessam por literatura, música, pintura e escultura mas não por arquitetura, logo, não existem instrumentos eficazes para a difusão da boa arquitetura, assim como não existem também instrumentos que não coibem uma má arquitetura. Existe uma incapacidade por parte dos arquitetos, historiadores da arquitetura e críticos da arte de dinfundir o amor pela arquitetura, para conseguir ensinar a saber ve-la é necessário, antes de mais nada, uma clareza de método
O espaço, protagonista da arquitetura
O caráter essencial da arquitetura está no fato de que ela age com um vocaburário tridimensional, que inclui o homem. A planta de um edifício nada mais é do que uma projeção abstrata no plano horizontal de todas as suas paredes, as fachadas e as seções longitudinais servem para medir as alturas, mas, a arquitetura não próvem de um conjunto de larguras, comprimentos e alturas e sim do espaço interior que não pode ser representado perfeitamente em nenhuma forma, que não pode ser conhecido e vivido a não ser por experiência direta, é o protagonista do fato arquitetônico.
A descoberta da perspectiva ( representação em três dimensões), no século XV, podia levar os artistas a acreditar que possuíam as dimensões da arquitetura e o método de representá-las. Revolução dimensional cubista fez surgir a quarta dimensão, o deslocamento sucessivo do ângulo visual, o tempo.
A arquitetura mais bela atualmente é a que leva em consideração o espaço interior. O fato de o espaço, o vazio ser o protagonista da arquitetura vem de ser sobretudo, o ambiente, a cena onde vivemos nossa vida.
A representação do espaço
Por volta de 1435 Gutemberg, de Mainz, inventou a imprensa. Em 1839 Daguerre, inventou a fotografia. Já em 1877