Saber ver a arquitetura
ZEVI, Bruno. Saber Ver a Arquitetura. Tradução de Maria Isabel Gaspar, Gaëten Martins de Oliveira. – 6ª. ed. – São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2009.
No livro “Saber ver a arquitetura” o autor discorre sobre as representações da arquitetura e suas maneiras incorretas de interpretações, estruturando seu pensamento em três partes. Na primeira parte, ele afirma que a arquitetura necessita de parâmetros próprios que permitam interpretá-la segundo diferentes pontos de vista, considerando a relação com o ser humano e as transformações no tratamento do espaço ao longo da história. Segundo ele, essa percepção não é abordada pelos métodos usuais. Na parte seguinte, o autor estrutura aspectos da história da arquitetura, tendo o espaço como elemento norteador. Por fim, são apresentadas diversas interpretações da arquitetura, culminando o raciocínio na consciência da necessidade de uma interpretação da arquitetura dotada de atitude crítica e identificação espacial.
Assim, o autor inicia o livro escrevendo sobre a “ignorância da arquitetura”.
Afirma que o desinteresse do público pela arquitetura não pode ser considerado fatal ou inerente à natureza humana, sendo também imputada aos arquitetos e historiadores que não conseguem transmitir a mensagem arquitetônica de maneira satisfatória. Para se ensinar a “saber ver a arquitetura” é necessário se ter uma clareza de método, esclarecendo ao leitor leigo a essência da arquitetura, através da definição de termos e associando-os com o que se referem.
Em seguida, o espaço é tratado como o protagonista da arquitetura. Para o autor, a arquitetura não pode ser considerada apenas arte ou história, sendo, sobretudo, o ambiente: a cena onde vivemos nossas vidas. Dessa maneira, a arquitetura se distingue das outras artes por ter diferentes dimensões e ser capaz de incluir o homem.
O autor explana ainda a respeito da dificuldade que a arquitetura tem em suas representações. Para ele, apesar