5 CAPITULO DO LIVRO SABER VER ARQUITETURA
Capitulo 5 do livro saber ver arquitetura- Bruno Zevi
Os verdadeiros críticos da arquitetura são poucos, o que dificulta as interpretações de arquitetura e a falta de historias criticas sobre o assunto. Há varias criticas, porem está amarrada a livros de estética, filosofia, sociologia, poemas ou romances. Focillon diz: “-construir um mundo interior que mede o espaço e a luz segundo as leis de uma geometria, de mecânica e de uma optica necessariamente implícitas na ordem natural, mas de que a natureza não se serve,” e acerta, mesmo que aprofunde seus conhecimentos e conclui que o arquiteto não encerra espaços, e sim, delimita uma morada de formas.
As interpretações não estão presas a uma definitiva abordagem, uma catedral, por exemplo, não pode ser definida apenas por suas técnicas construtivas, como se as técnicas da engenharia pudessem explicar o universo gótico. O erro das criticas estão na generalização, em tentar sugerir uma norma poética para arquitetura.
No livro, Buno Zevi destaca nove pontos de interpretação para arquitetura, os quais serão resumidos em tópicos.
Interpretação politica, se resume a analise da época e dos fatos ocorridos relacionados com a politica de onde se encontra o monumento arquitetônico, chegando a estabelecer talvez uma dependência dos fatos políticos no fazer arquitetônico. A situação politica do povo interfere na construção de edifícios.
Interpretação filosófico-religiosa e explicada pela frese “a arquitetura é o aspecto visual da historia”. A arquitetura reflete os aspectos religiosos, isso se exemplifica na mudança de construção nos períodos protestantes, gótico, renascença entre outros.
A interpretação científica estabelece uma relação com as concepções da física, matemática, e geometria no pensamento arquitetônico, conforme estudiosos vão avançando no conhecimento dessas áreas, mais a arquitetura se utiliza de tais preceitos na sua idealização e construção, sempre refletindo a sociedade