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O órgão sensorial humano especializado na visão é o olho, cujas células fotorreceptoras são capazes de perceber a luz. Contudo, apenas a faixa da luz visível, do espectro da radiação eletromagnética, é capaz de sensibilizar estas células. Da mesma forma, a acuidade visual humana apresenta limites, ou seja, conseguimos enxergar objetos se os mesmos estiverem a uma distância mínima de 0,25 mm. Imagens de objetos extremamente diminutos, como da maioria das células, não são distinguidas pelo olho humano. Para suplantarmos os limites sensoriais da visão, precisamos recorrer a um instrumento, o MICROSCÓPIO (do grego micron = pequeno e scopein =examinar). Percebe-se, com isso, que seria impossível ao homem conhecer a CÉLULA, se não tivesse sido inventado o microscópio.
Existem vários tipos de microscópios, mas nos ateremos ao estudo do microscópio de luz ou fotônico que fornece uma imagem aumentada e geralmente invertida, da esquerda para a direita (devido à associação de lentes) dos objetos em observação. Apesar da grande variabilidade externa dos microscópios, seus componentes fundamentais são sempre os mesmos (figura 01). O microscópio de luz é composto de partes mecânica e óptica.
Figura 01: Partes ópticas e mecânicas de um microscópio de luz: 1 - Ocular; 2 - Ajuste da distância interpupilar; 3 - Revólver porta-objetivas; 4 - Objetivas; 5- Platina; 6 - Condensador; 7- Base; 8- Canhão; 9 - Trava do tubo de observação; 10- Braço; 11- Garra da lâmina; 12- Ajuste macrométrico; 13- Ajuste micrométrico; 14- Controle deslizante para variação de intensidade de luz; 15- Interruptor.
• Base, suporte ou pé: Sustenta todo o conjunto do microscópio, sua forma é variada, podendo ser retangular ou oval.
• Braço, coluna ou estativa: Sustenta o tubo do microscópio e se articula com a base. • Canhão ou tubo revólver ou porta-objetivas: