Fichamento comentado do livro Apologia da História ou do Historiador.
Maria Aparecida da Silva
SEDUC/UNIR
cidaselhorst@yahoo.com.br O historiador de acordo com o autor deve fazer suas escolhas a partir da imensa realidade, fazer o seu recorte tendo sempre em vista algumas indagações: o que, onde, o que, como fazer e em que tempo e espaço. Delimitação do tema e estar inserido, ser parte integrante do que pretende estudar e \ ou pesquisar. Mais do que tudo ter o homem como objeto desta realidade, ou seja, os homens e as mulheres, são eles que a história quer capturar, estejam eles na esfera intelectual (Filosofia) ou na social (História), cada um com sua própria linguagem. Considerando, porém que o tempo histórico, ciência dos homens e este é contínuo e está em perpétua mudança bem como provém os grandes problemas da pesquisa histórica já que deve considerar os diversos pensamentos sobre o tempo que as demais ciências têm e suas variadas interpretações, caracterizando as concepções de “origens” de acordo com as crenças, costumes e idéias, isto é, nunca se explica plenamente um fenômeno histórico fora do seu estudo, se seu momento. A história segundo Bloch (2001) tem como objeto de estudo o homem no tempo presente e não somente o passado. Isto é, o homem quanto sujeito da sua história. O homem em sua essência independente da classe social, ideologia, religião, partido político, poder econômico e cultura. Ele é tido como o agente ativo da própria história aliando o passado com o presente. Esta ligação contribui para que equilibremos as extremidades das experiências adquiridas ao longo do tempo. Pois as indagações do presente são o que fazem o historiador voltar-se para o passado, uma vez que ambos estão interligados, já que o conhecimento do presente está diretamente ainda mais importante para a compreensão do passado. É instigante a busca de detalhes dos fatos vividos para entender porque determinadas situações se repetem em pleno