CRENAS ANTIGAS CAPTULO I Crenas sobre a alma e sobre a morte At os dias atuais ainda temos resqucios da cultura dos antigos Gregos e Romanos, que na morte de um ente querido, fazemos todo o ritual fnebre. Os antigos acreditavam que antes dos primeiros filsofos j se criava uma segunda existncia para alm da vida terrena, a morte no como decomposio do ser, porm como transformao da vida. Os rituais fnebres mostram claramente como os antigos acreditavam que a pessoa fosse sobreviver debaixo da terra, enterrando junto objetos necessrios como roupas, vasos, armas, vinho, comida, at mesmo sacrificavam escravos e cavalos para servi-lo na sepultura como havia feito durante sua vida. (Pgina 19 do Livro A Cidade Antiga, 2 Edio). A prtica de rituais no sepultamento - com esta crena primitiva surgiu necessidade de sepultamento, pois acreditava que a alma sem uma sepultura tornava-se perversa, atormentando os vivos com aparies, provocando doenas, advertindo os que tanto seu corpo como ela prpria desejavam uma sepultura. Da vem crena da alma do outro mundo, e o povo antigo passou a creditar que s com o sepultamento conseguiria a felicidade para sempre. No bastava somente enterrar o corpo, era necessrio obedecer alguns ritos tradicionais e frmulas das cerimoniais fnebres, algumas eram capazes de evocar as almas fazendo-as sair por alguns instantes do sepulcro. As famlias colocavam alimentos, leite, vinho sobre o tmulo, pronunciavam frmulas que convidavam o morto a comer e ningum tocada nas oferendas, pois eram destinadas s suas necessidades, era a cerimnia dos mortos, uma espcie de comemorao. Estas comemoraes ainda continuam vivas entre ns ocidentais catlicos, que vamos aos cemitrios no dia dos finados, levando velas, flores e outras coisas em homenagem ao ente querido, s crenas exercem uma influencia muito grande na vida homem antigo, isso nos revela tambm que a sociedade e as instituies domsticas tiveram ali sua origem. CAPTULO II O Culto dos