livre comércio
As zonas de livre comércio foram criadas após a Segunda Guerra Mundial, quando além de se formarem os grandes blocos econômicos, diversos países se uniram para formação de organizações geopolíticas e econômicas, constituindo blocos econômicos regionais de vários tipos, entre eles, as zonas de livre comércio com o objetivo de reduzir ou eliminar as taxas alfandegárias.
Com uma economia mundial globalizada, a tendência atual é a formação de blocos econômicos, destinados a realizar uma maior integração entre seus membros e facilitar o comércio entre os mesmos. Para isso, geralmente adotam a redução ou isenção de impostos ou tarifas alfandegárias e buscam soluções em comum para os problemas comerciais. Teoricamente, o comércio entre os membros de um bloco aumenta a gera crescimento, e deixar de participar de uma organização do tipo significa atualmente viver isolado do mundo comercial. Tais associações geralmente são formadas por países vizinhos ou que possuam afinidades culturais ou comerciais.
Os blocos econômicos atuais podem ser classificados como: zona de preferência tarifária, zona de livre comércio, união aduaneira, mercado comum e união econômica e monetária. Cada modalidade equivale a um grau de comprometimento maior de soberania, e cabe aos membros do bloco decidir qual é o nível mais adequado. Entre os blocos de livre comércio encontra-se o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), criado em 1991, com o objetivo de instalação de zona de livre comércio, eliminação de barreiras alfandegárias e união aduaneira. Os membros do MERCOSUL são: Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.