Literatura
Cena: A narradora está sentada perto do manantial.
Narradora: Estas vendo este lago?! Dizem os antigos que és mui fundo, que até jacaré se cria ali. Mas o que mais se conta por esses pampas, é o porquê desta roseira ter se criado no meio dele. Quando Mariano apareceu aqui, dizendo ter vindo dos campos da serra, trouxe junto sua família. Eles foram ajeitando, plantando e isso aqui ficou um brilho, mas o ai-jesus deles era a filha do Mariano, a Maria Altina, quando ela andava aí pelos 16 anos, essas tapera era um paraíso. Mas perto da pomba, andava rondando o gavião.
Cena: Chicão chega na casa e vê a velha sentada fazendo tricô.
Chicão: Buenas! Como vai a senhora?
Velha: Pois não menino?!
Chicão: A Mª Altina está?
Velha: Mª Altina, venha cá.
Cena: Mª Altina chega até eles.
Velha: Este senhor quer falar com você.
Chicão: Tudo bem Mª Altina? Trouxe esse regalo pra ti.
Cena: Enquanto Chicão fala, Maria fica sem jeito. E depois pega o regalo.
Mª Altina: Obrigada Chicão.
Velha: Agora o senhor me dê licença que Mª Altina e eu temos que ir para a reza da mãe Tanasia. Cena: A velha pega da mão de Maria e a carrega até onde está acontecendo a reza. E Chicão vai embora.
Cena: Mariano conversa com André enquanto aguardam a reza começar.
Mariano: Ô guri, aparece no fandango que vai ter logo más no meu galpão.
André: Tá bem senhor, mas Mª Altina vai tá lá?
Mariano: Sim e por sinal está se aproxegando.
Cena: A velha e Maria chegam e então mãe Tanasia conduz a reza e ao final começa a conversar com Mariano e a velha. André pega uma rosa de perto do santo e se dirige a Mª Altina. Os dois começam a conversar. E ao entregar a rosa para Maria, André vai embora.
Narradora: Naquela noite houve um fandangaço na casa de Mariano todos estavam presentes, exceto Chicão a quem todos detestavam.
Cena: Mª Altina e André conversam.
André: Pelo visto gostaste da rosa que lhe dei?!
Mª Altina: Mas é claro que gostei.
André: A senhorita