Literatura
No primeiro capítulo (p.1), uma perspectiva reflexiva é construída, através uma análise mais apurada sobre o que pode ou não ser considerada arte literária e onde se encontram os problemas relacionados a estas concepções. A autora também explicita a mudança que a literatura teve nas últimas décadas e a dificuldade por parte de alguns catedráticos aceitarem essas mudanças estruturais do que é considerado literário nos tempos modernos. A indústria do livro trouxe a esses novos tempos o atrito com o que antes era confeccionado de forma artesanal, e hoje dá vazão as grandes tiragens, produzidas por uma sofisticada indústria, para beneficiar todos os leitores em diferentes gêneros contemporâneos e conceitos de vivência. Não se afirma com isso que a literatura, anteriormente considerada clássica, perdeu seu valor junto aos leitores de todo o mundo, entretanto, o mercado se abriu para outros interesses e para diferenciados públicos e nessa abertura, ocorreram mudanças à variação de valores do que foi escrito há séculos atrás, para as formas de expressão das mais distintas. Neste contexto, não há melhor ou pior, mas sim diferente do que anteriormente era apresentado ao leitor ao sofrer uma reestruturação e, portanto, não ter mais limites, nem fronteiras.
No capítulo dois (p12), constata-se que os textos literários podem ou não ganhar esta significação com o tempo, ou seja, que o que antes não poderia ser chamado literatura, pode vir a ser com o passar do tempo. Há nesses casos uma