literariedade
O Texto Literário distingue-se, nomeadamente, pelo fato de transformar a realidade, servindo-se dela como modelo para arquitetar mundos “fantásticos”, que só existem textualmente e que se estabelecem através da metáfora, da caricatura, da alegoria. Este é o elemento que mais o diferença do Texto Não Literário, que tem por finalidade transmitir uma informação objetiva e autêntica da realidade.
Estilos Literários
Barroco
Usa uma linguagem extravagante, carregada de metáforas (dizer uma coisa com outras palavras), paradoxos (contradições lógicas) e antíteses (idéias opostas) para mostrar os conflitos entre a alma e o corpo. Destaque: o baiano Gregório de Matos, conhecido como Boca do Inferno.
Arcadismo
Valoriza a razão, os clássicos de gregos e romanos e a linguagem simples, usando temas ligados ao campo. Destaques: Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa e Alvarenga Peixoto.
Realismo
Luta por causas sociais e critica os valores burgueses. A linguagem é impessoal e objetiva. Nas histórias, são explorados os perfis psicológicos dos personagens e o lugar deles na sociedade. Destaques: Raul Pompéia e a fase madura de Machado de Assis.
Naturalismo
Acontece junto com o realismo e tem características parecidas. A diferença é que é mais explícito. Excrementos e taras são comuns nesse estilo. Destaque: Aluízio de Azevedo, autor de O Cortiço.
Parnasianismo
Os parnasianos se opunham ao realismo e ao naturalismo. Para esses escritores, o importante é a arte pela arte, versos perfeitos, rimas ricas e muito comportadas. Destaques: a tríade de poetas Olavo Bilac, Raimundo Correa e Alberto de Oliveira.
Simbolismo
Inspirado em obras francesas, fala de espiritualidade com muitas metáforas, em poemas que parecem descrições de sonhos. Procurava mostrar que as coisas podem assumir valores simbólicos. Destaques: Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
Pré-modernismo
Nessa época, os escritores só têm um traço