Linguistica
Porém, o aspecto social da língua tem chamado atenção, conforme David Sankoff (1988), que considera que, pelo fato de a sociolinguística basear-se na comunidade e priorizar análise da língua materna, que de certa forma causa noções preconcebidas e preconceituosas dependendo da classe social e gênero.
O fato é que todas as línguas são meios de comunicação altamente eficientes, pois através da língua podemos fazer a identificação e afirmação social que seve para caracterizar seus falantes como indivíduo e como grupo independentemente de qualquer história de colonização e mutilação que a língua tenha sofrido.
Geralmente cidadãos conscientes de questões de cidadania são, muitas vezes preconceituosos e ignorantes no que diz respeito a linguagem. Pois isso pode causar reformas que descriminem os indivíduos que não dominam a norma culta, ou melhor, a linguagem utilizada pela elite.
“Reconhecer a aceitar a diversidade linguística é uma questão de cidadania”.
“A variação é constitutiva das línguas humanas, ocorrendo em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existira, independentemente de qualquer ação normativa”.
Esclarecemos que se desejamos uma sociedade realmente democrática, devemos encarar o ensino de língua como parte de um esforço social, ou seja, aceitar o ensino da gramática normativa e de variedades de prestígio como se fosse uma segunda língua, uma segunda variedade a ser usada como uma ferramenta de ascensão social. Porém, isto deve ser feito de tal forma a evitar o empobrecimento expressivo de opções disponíveis ao falante.
O uso de certos aspectos da estrutura