Linguistica
Trabalho apresentado ao Curso Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Literatura Portuguesa III.
Brasília
2010
Atividade 1
A origem da literatura Angolana remonta a meados do século XIX e inscreve-se numa tradição intervencionista e panfletária de uma imprensa feita pelos nativos da terra. Demarca-se rapidamente das suas congéneres de língua portuguesa, alimentando uma projeção fora das fronteiras do país.
Angola é de grande diversidade cultural no qual a literatura e as artes têm uma forma inovadora de se firmar. É a geração de 50, através da revista “Mensagem”, que faz realçar os nomes de Agostinho Neto, Viriato da Cruz e António Jacinto. Foram nomes que deram continuidade a uma tradição de luta, de poemas decisivos, que ajudaram a direcionar a consciência de gerações inteiras para a necessidade de resistência contra a dominação colonial e pela afirmação nacional.
Nos anos seguintes, autores, recriam uma linguagem que torna modos de ser, pensar e agir reconhecíveis na palavra escrita. Esse reconhecimento contribui para a difusão e consolidação de uma identidade própria.
Todos eles, em níveis diferentes de elaboração estética e literária, questionam o rumo do país, ajudam a forjar uma nova sensibilidade e a recrear uma consciência. A partir dos anos 80, segue a liberdade de criação, com temas predominantemente de natureza intimista e amorosa, já nos anos 90 predominam os prosadores, sendo esta a expressão literária e característica mais forte da atual produção literária em angola.
Atividade 2
Mia Couto é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos que escrevem em português. Ele trata não só à forma como descreve e trata os problemas e a vida quotidiana do Moçambique contemporâneo, mas principalmente à inventiva poética da sua escrita, numa permanente descoberta de novas palavras através de um processo de mestiçagem entre o português "culto" e as