linguas
A partir da leitura do artigo ''Alfabetização e Letramento: Repensando o Ensino da Língua Escrita” de autoria de Sílvia Colello, podemos verificar que o processo de alfabetização se dá a partir de uma complexa elaboração de hipóteses sobre a representação linguística, e se ocupa da aquisição da escrita, por um individuo ou grupo de indivíduos. Segundo o artigo, Letramento é resultado de ações de ensinar e aprender as práticas sociais e da escrita, ou seja, esse conjunto de praticas sociais quando colocados em contextos específicos da escrita implica em várias habilidades, tais como: capacidade de ler e escrever para atingir diferentes objetivos, permitir que o individuo interprete, divirta-se, informe, reivindique e garanta sua condição diferenciada no mundo. Que é compreender o que lê.
Segundo Colello, aprender a ler e a escrever não implica somente no conhecimento das letras e no modo de decodificá-las, mas sim em utilizar esse conhecimento como beneficio em formas de comunicação e expressão.
O
letramento depende da alfabetização, por exemplo, pessoas letradas e não alfabetizadas mesmo incapazes de ler e escrever compreendem seus papeis sociais e reconhecem as diferenças entre língua escrita e oralidade.
Estudos sobre letramento apontam a necessidade de unir na educação a teoria e a prática, mas falar em alfabetização e letramento dentro da educação e fora dela é um assunto que não se acaba facilmente, pois a sociedade vem impondo novos padrões de exigência, mesmo diante de novos paradigmas, novos métodos e teorias psicológicas. Tais práticas sociais de leitura e escrita vêm adquirindo importância à medida que a vida social das pessoas e suas atividades se tornam cada vez mais dependentes da língua escrita, ressaltando que só alfabetizar no sentido tradicional a criança ou o adulto não é suficiente. Decididamente, a insuficiência desses recursos para procedimentos de ensino e aprendizagem