Linguas semitas-
Esta é uma tentativa de apresentar um breve estudo a respeito da relação entre as línguas semíticas (neste caso o hebraico) e a língua egípcia do Período Médio.
INTRODUÇÃO
Este estudo tem como objetivo apresentar de forma sucinta alguns possíveis pontos de contato entre a língua hebraica e a egípcia, do Período Médio (2000-1300 a.C.). O segundo milênio A.C. foi escolhido para este trabalho pelo fato de que houve neste tempo um grande intercâmbio sócio-político-econômico entre as nações do Antigo Oriente Médio. Assim sendo, uma visão mais clara se terá do intercâmbio sofrido por estes dois ramos linguísticos, com respeito à gramática e à semântica das palavras. Neste caso somente, a língua hebraica (representando as semitas), como esta aparece no Códice de Lenin grado, será usada para alcançar o objetivo desta investigação. O alvo é de dar um exemplo, e não, o exaurir de todas as evidências da história do desenvolvimento destas línguas. E mostrar que há evidências linguísticas que podem ser um apoio à estada de Israel pelo Egito neste período.
O ramo Afro-Asiático compõe-se das línguas berbere, xadica, cushita, egípcia e a semita. Cada um destes grupos se subdivide em
UM BREVE ESTUDO ENTRE DOIS R AMOS DAS LÍNGUAS
Vários ramos, com exceção da língua egípcia. As línguas semitas que os egípcios entraram em contato por volta deste período poderiam ter sido as seguintes: do noroeste: Cananéia (ugarítico, fenício, hebraico, moabita, amonita e edomita) e aramaico; do sudoeste: dialetos do sul da Arábia; línguas semíticas do nordeste: assíria e babilônica.
POSSÍVEIS FATORES DE CONTATOS ENTRE RAMOS LINGÜÍSTICOS
Neste período da história egípcia existiram vários contatos entre a cultura egípcia e a região Siro-Palestina. Existem achados arqueológicos da península do Sinai que mostram a existência de minas de cobre que foram exploradas pelos egípcios usando mão de obra escrava ou de trabalhadores semitas. Nestas minas, encontram-se várias pedras e