Linguagens audiovisuais na sala de aula

UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO

TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO

Prof.ª Adriana Aparecida de Lima Tercariol
Nome: Marilza Martins da Silva
RA: 1714101415

São Paulo
Março 2014

LINGUAGENS AUDIOVISUAIS NA SALA DE AULA

TV

As novas gerações que chegam à escola estão habituadas às linguagens audiovisuais, que explorem os sentidos e a emoção, partem do concreto e do imediato, exigem pouco esforço cognitivo, trazendo as informações ilustradas, exploradas, exemplificadas. Ao chegar em casa uma das primeiras coisas que fazemos é ligar a televisão. A criança também é educada pela televisão, onde aprende a se informar, conhecer os outros, o mundo, a si mesma, a sentir, fantasiar, etc. Ao relacionar televisão, cultura e educação, dois pontos devem ser destacados: a geração atual habituou-se a receber informações hipersensoriais, que falam primeiro aos sentidos e depois à razão; muitas vezes, as pessoas confundem a “versão” do fato que esta sendo transmitido com a “verdade” sobre o fato, deixando de analisar criticamente o que está sendo apresentado.

A escola não pode desprezar essas questões: deve considerar aspectos dessa linguagem, que fascina e seduz, partindo, por exemplo, do que é próximo da realidade do aluno, do que o toca, do que é prático e concreto, para então levá-lo ao que é teórico e abstrato; é preciso discutir sobre o que é veiculado nos canais de televisão, com o intuito de preparar cidadãos que não sejam ingênuos e manipuláveis.

Uma forma de iniciar o trabalho é perguntar aos alunos sobre o tipo de programa a que costumam assistir e o número de horas que dedicam à televisão. Com esse levantamento, pode ser desenvolvido um trabalho para avaliar os valores que são subjacentes à programação, analisando forma e conteúdo. Programas infantis, filmes, seriados, novelas, reality shows, programas de auditório, noticiários, documentários, propagandas, todos podem ser discutidos em sala de aula,