linguagem
O termo Paralisia Cerebral descreve uma condição de ser, um estado de saúde com implicações que decorrem de danos ao Sistema Nervoso Central.
A criança com Paralisia Cerebral geralmente não possui o controle completo dos músculos de seu corpo, o que leva a dificuldades motoras e incoordenação, que podem afetar desde seu desenvolvimento físico até sua fonação.
Essas dificuldades variam desde graus mais leves, gerando perturbações sutis, quase imperceptíveis, até mais graves, com incapacidade para andar, falar e dependentes para atividades até mesmo cotidianas. Suas causas são quase sempre decorrentes da falta de oxigenação cerebral e podem acontecer durante a gravidez, no momento do parto ou durante o período do desenvolvimento neuro motor.
A freqüência de Paralisias Cerebrais em países desenvolvidos é de cerca de 2/1000 nascidos vivos, segundo Paneth & Killy. Em países em desenvolvimento, como o nosso, essa freqüência é bem maior, pois o atendimento e acompanhamento pré natal são precários, bem como as condições sócio econômicas baixas. Segundo dados do
Departamento de Neurologia Infantil da Universidade de São Paulo, esta incidência pode alcançar até 7 para cada 1000 nascidos vivos.
Paralisias cerebrais não são doenças, e sim, uma condição especial que, uma vez estabelecida, não progride, podendo apresentar regressão com melhora do quadro clínico geral. Os portadores de PC tem déficits motores que afetam sua psicomotricidade, influenciando no seu comportamento emocional e social, resultando num desenvolvimento global atrasado, que muitas vezes é confundido gerando imagens distorcidas e preconceituosas sobre sua capacidade cognitiva e potencialidades para uma vida independente e autônoma. Torna-se imprescindível o acompanhamento terapêutico dessa criança desde seu nascimento, ajudando-a e estimulando-a a desenvolver o máximo de suas capacidades para adaptá-la e integrá-la a