linguagem
1.5.1 Linguagem
É o exercício oriundo da faculdade, inerente ao homem, que lhe possibilita a comunicação. Embora nem todos os teóricos assumam esse posicionamento, podemos dizer que todo ser humano possui, ao nascer, uma predisposição que faculta a aquisição da mesma (característica inata).
“A linguagem tem um lado individual e um lado social, sendo impossível conceber um sem o outro.”
“A cada instante, a linguagem implica, ao mesmo tempo, um sistema estabelecido e uma evolução.”
Por outro lado, sem o convívio social, essa predisposição se atrofia. Assim, tudo indica que a aprendizagem, na criança, se dá por imitação (característica adquirida). 1.5.2 Língua
Há um instrumento particular de comunicação – a língua – distinta da fala e que representa a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, “que por si só, não pode modificá-la”. Enquanto a linguagem, como faculdade natural, é um todo heterogêneo, a língua é de natureza homogênea – sistema de signos (código) convencionais e arbitrários. 1.5.3 Fala
A fala, ao contrário, é um ato intencional, em nível individual, de vontade e de inteligência. Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois tipos de língua: a falada e a escrita.
culta coloquial A língua falada pode ser
vulgar ou inculta gíria regional
língua padrão coloquial não literária
A língua
vulgar ou inculta regional escrita
gíria
pode ser
1.6 LÍNGUA COLOQUIAL
Língua coloquial é a língua espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do falante sem muita preocupação com as formas linguísticas. É a língua cotidiana, que comete pequenos, mas perdoáveis, deslizes gramaticais.
Exemplo:
Cadê o livro que te emprestei? Me devolve em seguida, sim?
1.7 LÍNGUA PADRÃO OU FORMAL
A língua-padrão é aquela que obedece a todos os parâmetros gramaticais.
Exemplo:
“O problema que constitui objeto da presente obra põe-se,