Linguagem

À crise na educação: O sistema de modo de produção capitalista não quer formar cidadãos, mais sim consumidores. Este é o principal problema da educação. Porem o problema na educação é mais complicado do que podemos dizer, há falta de planejamento, falta de materiais e incentivo. Por um lado os governantes não dão condições para os pedagogos trabalharem, e culpa os professores pela ma qualidade de ensino, mas não enxerga o verdadeiro problema e tenta resolver com receitas prontas. O governo criou a progressão continuada, os ciclos as avaliações continua a recuperação paralela, deu um novo sentido ao conceito de escola, contudo nenhuma dessas ações surtiu efeito. A progressão continuada que em termos práticos torna se progressão automática. O aluno perde a motivação para aprender, pois sabe que não precisa fazer esforço para passar de ano. Os problemas educacionais refletem as contradições da própria sociedade. Na base da educação há uma família geralmente carente material e intelectualmente. A pobreza, fome, falta de trabalho e falta de perspectiva são fatores que falham na educação. O subemprego é uma realidade da grande maioria das famílias faxineiras, camelos, lavadores de carro, pedreiros, pintores, eletricistas ocasionais são comuns. Tais pessoas apresentam baixo nível de consumo e renda e baixo nível educacional sendo incapazes de acompanhar seus filhos e dar uma boa assistência a eles. Os baixos salários, o descaso, o desrespeito, a imposição de políticas pedagógicas, tudo isso somado têm reflexos na educação em consequência dos baixos salários e dos descasos com a classe, o professor perde a motivação, não tem prazer em dar aulas, resigna-se, não fazendo um bom trabalho. E também tem o problema cultural, pois a sociedade não faz cobranças na escola, sempre acomodada. O governo se exime da culpa, e diz que o problema esta na formação dos professores. Para o governo, os problemas educacionais são resolvidos no âmbito do individuo, do