Linguagem
Naquela época a pratica era baseada na repetição de exercícios, era uma alfabetização da decodificação não necessariamente do entendimento. O aluno lia, mas não entendia o que estava lendo, por esse motivo apresentava muitas dificuldades. Em uma pesquisa feita por Emilia Ferreiro, descobriu que as crianças passam por níveis conceituais diferentes, são eles:
Nível pré-silábico – a criança registra garatujas, desenhos de início sem configuração, que para a criança, por exemplo, um risco significa uma árvore, e mai tarde com configurações que suas formas já dão para identificar o que ela quer expressar;
Nível silábico – é neste momento em que a criança se encontra perto da escrita alfabética, quanto mais ela reflete, escreve e compara suas escritas se aproxima mais do último nível;
Nível alfabético – agora a criança lê e se expressa graficamente o que pensa ou fala, faz também relação entre o som e a letra. Na língua portuguesa um grande desafio para o professor é dominar uma língua que já é conhecida por todos os alunos. Quando entra na escola a criança já tem consigo uma experiência da lingüística, que adquiriu em seu dia-a-dia cabe então ao professor respeitar a língua adquirida e mostra a eles a importância de conhecer diversas possibilidades de uso da