Linguagem E Poder Fim
INSTITUTO DE HUMANIDADES ARTES E CIÊNCIAS
ANA JÚLIA DE CARVALHO, CAIRA HEREDA, FERNANDA RABELO, GUSTAVO BARRETO, ISABELA SANTANA, JÉSSICA OLIVEIRA, LEILANNE ARJONES, PAULO ÁTILA DE JESUS.
Texto 01: Linguagem, Escrita e Poder.
Maurizio Gnerre
Salvador - BA
2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO DE HUMANIDADES ARTES E CIÊNCIAS
ANA JÚLIA DE CARVALHO, CAIRA HEREDA, FERNANDA RABELO, GUSTAVO BARRETO, ISABELA SANTANA, JÉSSICA OLIVEIRA, LEILANNE ARJONES, PAULO ÁTILA DE JESUS.
Texto 01: Linguagem, Escrita e Poder.
Maurizio Gnerre
Trabalho apresentado à disciplina curricular Língua Portuguesa, Poder e Diversidade Cultural (LETE 43) proposto pelo Prof. Dr. José Henrique Freitas.
Salvador – BA
2015
QUESTÃO 1
A linguagem não é limitada, não se esgota no processo de vincular informações, afinal existem diversas maneiras de se aplicá-la, como em Libras. As pessoas falam para serem respeitadas, exercerem influências sobre determinados meios. No entanto, somente uma minoria tem acesso à gramática e as linguagens normativas, o que pode determinar a estratificação de grupos socialmente distintos, havendo a influência do poder de um sobre o outro.
A autoridade e sensação de superioridade experimentada por certos indivíduos advêm da capacidade de colocar-se no mundo através do domínio da linguagem, o que permite o exercício legitimado do poder, da manipulação e do controle. Tal premissa é sustentada pela cultura, todavia, o processo de legitimação não ocorreu sem resistência. A oposição ao movimento formal normativo fora responsável indiretamente pela variante linguística existente.
A questão central que permeia todas as línguas perpassa pela sua função social, responsável por determinar o local de existência e funcionalidade dos sujeitos em relação ao Estado. Este utiliza da própria propagação da norma para melhor gerenciar seus interesses, tornando os corpos mais dóceis e fáceis ao controle, persistindo na