Linguagem Cientifica

754 palavras 4 páginas
“Respondamos que [...] as trocas são de duas maneiras: 1ª - como natural e necessária, isto é, de coisa por coisa ou de coisa por dinheiro, por causa das necessidades da vida: tal troca não pertence propriamente aos mercadores, mas antes aos chefes de família ou do
Estado, que têm de prover a sua casa ou a população das coisas necessárias para a vida. 2ª – a outra espécie de troca é a de dinheiro por dinheiro, não para satisfazer as necessidades da vida, mas para obter algum lucro: esta negociação parece, propriamente falando, pertencer aos mercadores [...]. Em conseqüência, a primeira espécie de troca é louvável, porque serve às necessidades naturais; mas a segunda é censurada com justiça, porque tomada em si mesma fomenta a cobiça do lucro, que não conhece limites, antes tende ao infinito”.
Tornar a leitura e a escrita significativas para os jovens é um desafio para professores de português, que precisam romper as barreiras entre as salas de aula e a realidade
Quem nunca teve que ler uma bula de remédio? Onde encontrá-las, em caso de necessidade? (...) A maioria de nós encarou aquele texto em letras miúdas à procura de um esclarecimento sobre dose, efeitos colaterais, contra-indicações ou freqüência com que o produto deve ser tomado.(...) Embora a linguagem em que o texto da bula era escrito não fosse lá muito amigável, os usuários faziam o possível para obter ao menos as informações mais importantes para não matar o paciente envenenado nem deixá-lo sem tratamento.
Há alguns meses, a agência nacional reguladora da saúde no Brasil, a Anvisa, mandou que as bulas fossem escritas para o público, e não mais para os especialistas. A idéia foi ótima e o usuário, especialmente aquele menos letrado, agradece muito que se mude o público-alvo do texto que ensina a usar os remédios.(...)
Ler a bula dos remédios é uma ação que, muito provavelmente, só acontece diante da necessidade. Se meu filho pequeno tem febre, corro para ler a bula e entender que

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