lingua portuguesa
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Graduada em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre e Doutora em Linguística pela mesma instituição. Professora Adjunta IV na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Bolsista de produtividade em pesquisa (PQ) do CNPq. Membro do grupo de pesquisa Estabilidade, Variação e Mudança
Linguística (EVM) e do Programa para a História do Português Brasileiro no Rio Grande do Norte (PHPB-RN). Vicecoordenadora do GT de Sociolinguística da ANPOLL no período de agosto de 2010 a julho de 2012. Email: aliceflp@hotmail.com. 2
Emprego “domínio funcional” no sentido de Givón (1984) em referência a áreas funcionais gerais (ou macrodomínios) como TAM (tempo/ aspecto/ modo), caso, referência, passivização, impessoalização ou áreas mais estritas
(microdomínios), como o tempo futuro, o modo subjuntivo, o sujeito, o tópico, a dêixis, a anáfora, etc. A noção de domínio é válida, portanto, para diferentes domínios superordenados nas hierarquias funcionais em que se distribuem as funções da língua: um certo tempo é um microdomínio em relação ao domínio TAM, por exemplo, mas podemos tratar qualquer dos tempos por “domínio funcional”. Ou seja, os domínios funcionais organizam-se em um escopo gradiente, podendo ser vistos como fenômenos superordenados. Assim, temos o macrodomínio da articulação/conjunção geral entre informações, que engloba, como microdomínios, além da sequenciação retroativo-
propulsora, a adversão, a concessão, a causalidade, e todos os demais tipos de relações conjuntivas. No caso deste artigo, recortei, como objeto de análise, a microfunção de sequenciação retroativo-propulsora.
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Controlei também os seguintes grupos de fatores linguísticos e sociais: modalidade da língua (fala e escrita), gêneros do discurso, traços semântico-pragmáticos do verbo da oração introduzida pelo conector sequenciador; sexo, escolaridade e idade dos falantes (cf. TAVARES, 2008).
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Conferir em Tavares (2003) maiores