Lingua portuguesa
Autores Associados, 2005 (Coleção Polêmicas do Nosso tempo; Vol.5) Bibliografia ISBN 85-85701-23-4
I. Autodeterminação (Educação) 2. Educação-Filosofia 3. Ensino 4.Pedagogia 5.Política e Educação I.Título. II.Série. 95-5065 CDD-370.115
Capitulo 1
As teorias da Educação e o problema da marginalização
1. Problema No primeiro, temos aquelas teorias que entendem ser a educação um instrumento de equalização social, portanto de superação da marginalidade. No segundo estão as teorias que entendem ser a educação um instrumento de discriminação social, logo, um fator de marginalização. A educação emerge ai como um instrumento de correção dessas distorções. Constitui pois uma força homogeneizadora que tem por função reforçar laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social, sua função coincide, no limite, com a superação do fenômeno da marginalidade. Já o segundo grupo de teorias concebe a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicas que se relacionam a base da força, a qual se manifesta fundamentalmente condições de produção da vida material.
2. As teorias não-criticas 1. A pedagogia educacional Tradicional A escola organiza-se como agência como uma agência centrada no professor; o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhe serão transmitidos. A referida escola, além de não conseguir realizar seu desiderato de universalização ( nem todos nela ingressam nem sempre eram bem sucedidos) ainda teve de curvar-se ante o fato de que nem todos os bens sucedidos se ajuntavam ao tipo de sociedade que se queria consolidar. Começaram, então, a se avolumar as criticas a essa teoria da