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Quando o mal-estar gástrico surge, é comum recorrer ao uso de sal de frutas efervescente para aliviar o desconforto. Geralmente, ele é misturado em um copo de água, onde começa a efervescer, e em seguida é ministrado ao paciente. Só que nem todos esperam as “borbulhas” cessarem para começar a ingerir. Pelo contrário, é comum que pacientes associem, erroneamente, a gaseificação do remédio à seu intervalo de ação. Porém, o correto é esperar que o sal de fruta seja totalmente dissolvido na água, assim ele será aproveitado por completo.
Erros ao tomar antibióticos que têm horários determinados para ingestão também são muito comuns. Segundo Gomes, esses horários marcam a duração do medicamento dentro do organismo. Ao fim de cada intervalo, eles foram absorvidos ou excretados por completo. “Quando esse período acaba, eles param de fazer efeito. Para serem eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e ministrados em cada intervalo, que varia entre 6h, 12h e 24h, dependendo da tecnologia de cada medicamento. Não seguir o cronograma pode até intensificar o poder das bactérias”, completa.
Uma mania muito comum é partir os medicamentos ao meio para facilitar a ingestão. “Existem remédios que tem divisão própria no comprimido, o que indica que podem ser repartidos, pois não haverá comprometimento da dosagem medicamentosa. Mas os remédios que não têm essa divisão não devem ser cortados ao meio. Alguns medicamentos são desenvolvidos para se dissolverem aos poucos; logo, cortando-os ao meio acaba-se prejudicando seu efeito. Sem contar que a dosagem correta pode ser perdida no processo de partir”, explica Aligieri. E nada de deixar os remédios dissolvendo na boca. Isso só pode ser feito caso eles sejam apropriados para tal. Caso contrário, os efeitos medicamentosos acabam perdidos.
Em relação aos cremes e às pomadas, que são facilmente removidos pela roupa ou por contato, o ideal é deixar que sejam absorvidos por 30 minutos antes de se