Limites e perspectivas no ensino m dio Gl ucia Claudio e Alessandro Unoesc 2014

3516 palavras 15 páginas
LIMITES E PERSPECTIVAS NO ENSINO MÉDIO:
PROCESSO DE FORMAÇÃO DA IDENTIDADE
PROFISSIONAL NA REGIÃO DA AMAI
Glaucia Pasini*
Claudio Luiz Orço**
Alessandro Batistella***
Resumo
O presente artigo teve por finalidade melhor compreender as mudanças da identidade do sujeito, principalmente do jovem, no decorrer do tempo. Além disso, visou compreender os reflexos, os limites e as perspectivas dessa sociedade pós-modernista no campo educacional. Para obter tal compreensão, foi escolhida aleatoriamente apenas uma escola de cada região da Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), em que foram realizados questionários com uma turma do último ano do Ensino Médio com o intuito de identificar as perspectivas dos jovens após finalizar a educação básica. Os dados obtidos demonstram que os alunos pretendem prosseguir com seus estudos e relatam acreditar que a escola e os professores os inspiraram para essas decisões. Com isso, é perceptível que o processo de formação da identidade ocorre na sociedade na qual a escola está paulatinamente presente e, dessa maneira, influencia e objetiva o desenvolvimento de um verdadeiro cidadão.
Palavras-chave: Pós-modernismo. Identidade. Escola. Região AMAI.

1 INTRODUÇÃO
As transformações ocorridas na sociedade ao longo do tempo caracterizam-se, basicamente, pela criação de um novo foco educacional, ao qual foram necessários olhares e perspectivas revolucionários para a educação no Ensino
Médio, uma vez que essa “nova sociedade” exigiu diversas reflexões acerca da formação identitária do sujeito.
A construção de um profissional reflexivo “[...] tem papel ativo na formulação dos objetivos de seu trabalho, que busca compreender as origens, os propósitos e as consequências do ensino.” (ABRAHÃO, 2001, p. 156). É preciso, então, ampliar a relação entre teoria e prática, buscando uma reflexão mais crítica acerca do fenômeno estudado.
Um dos grandes desafios do acadêmico é unir a teoria e a prática. Segundo Lima (2001, p. 47), “[...] a prática

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