Limite apical
O comprimento real de trabalho será definido segundo as condições patológicas da polpa, como segue pela maioria dos autores: - polpa viva: de 1 a 2mm; e - polpa necrosada: 1mm.
No caso do paciente, ele apresenta uma lesão periapical, portanto a polpa está necrosada, o limite será de 1mm.
Todo tratamento endodontico deve se ater a porçao pulpar do dente, sem atingir a porção apical.
O cemento nao termina na porção do forame anatomico do canal, mas sim emite projeções para o interior do canal, determinando assim o forame fisiológico que é o limite do CDC. Portanto como o procedimento deve se ater apenas ao tecido pulpar, todo o procedimento a ser realizado deve permanecer na porção dentinária do canal sem preencher o cemento. Junto ao limite CDC, há uma mistura destes tecidos que pode ser denominado tecido periapical e que normalmente deve ser preservado.
O limite CDC localiza-se, em média, de 0,5 a 3/4 de milímetro aquém do forame apical. Contudo, na grande maioria dos dentes, esse forame não se abre no ápice radicular, mas sim, ligeiramente aquém do mesmo.
Embora sua localização não seja fixa, verifica-se que, na maioria dos dentes, ela se encontra, em média, 0,5 milímetro aquém do ápice dentário.
Considerando-se as médias acima apontadas, é possível admitir-se que, estabelecendo-se o limite de instrumentação a 1 milímetro aquém do ápice radicular, na maioria das vezes estaremos trabalhando nas proximidades do limite
CDC e, portanto, no limite considerado ideal.
Qual o ponto de eleição e forma de conveniência que devemos levar em consideração durante a cirurgia de acesso?
O tratamento endodôntico apresenta várias fases diferente, tais como: abertura coronária, odontometria, pulpectomia, biomecânica e obturação. O sucesso final do tratamento irá depender da execução correta destas fases. Qualquer falha que ocorra em uma delas, poderá levar o tratamento ao fracasso.