Ligação iónica e ligação metálica
Como próprio nome sugere, a ligação iónica estabelece-se entre iões de cargas contrárias (positivas e negativas).
Quando se aproximam iões, ocorrem interacções entre eles. Existem, assim, forças repulsivas (entre iões com a mesma carga) e forças atractivas (entre iões de carga oposta). Destas duas forças resulta uma estrutura cristalina tridimensional, em q cada ião positivo é rodeado por um certo número de iões negativos e o mesmo acontece ao contrário.
Os iões positivos derivam de átomos de elementos que têm tendência para perder electrões (os metais) e os iões negativos derivam de átomos de elementos com tendência para captar electrões (os não-metais).
Exemplo:
Cloreto de sódio (NaCl)
Constituição: iões cloreto (Cl-); iões sódio (Na+)
Nos cristais de cloreto de sódio (principal constituinte do sal de cozinha) cada ião sódio fica rodeado por 6 iões cloreto e cada ião cloreto fica rodeado por 6 iões sódio.
Ligação Metálica
Os átomos dos metais têm poucos electrões de valência. Como estes átomos estão fracamente ligados aos seus respectivos núcleos podem ser partilhados por vários átomos de metal sendo simultaneamente atraídos por vários núcleos. Por isso têm a liberdade de se moverem em torno de vários núcleos e são designados por electrões livres ou electrões de condução.
A proximidade dos núcleos dos átomos possibilita que a sua união seja assegurada por estes electrões livres. Este é um modelo que compreende a ligação metálica e é sabido segundo o modelo do “mar de electrões”.
Exemplos de alguns metais presentes na natureza: Ouro, Mercúrio, Prata, Ferro, Alumínio,…