Liderar pessoas com deficiências: como trata-las?
INTRODUÇÃO
Em um dia como qualquer outro, do mês de janeiro, Renato toma seu café da manhã, como cotidianamente o faz, e vai para mais um dia de trabalho. Renato é o supervisor geral do departamento de novas instalações da empresa Elevadores Up Down onde sua matriz está localizada em São Paulo.
Renato chegou em seu departamento e foi direto para sua mesa. Como sempre, estava uma grande confusão de papéis, sempre com muitos relatórios para analisar e documentos para aprovar, porém, Renato tinha apenas um objetivo: definir o quanto antes o perfil do seu novo funcionário para passar para o RH iniciar o processo de seleção. Esse perfil não seria tão fácil de definir já que quem ocuparia esta vaga seria um portador de deficiência. Tudo aquilo era novo para Renato, já que há poucos dias ele recebeu a noticia de que a vaga que está em aberto no seu departamento seria ocupada por um deficiente. Isso se deu pelo fato da empresa iniciar seu processo de adequação a nova Lei de Cotas criada pelo Ministério do Trabalho.
Com esse desafio pela frente, Renato tinha como um dos seus principais objetivos organizacionais, responder a seguinte questão que tanto o angustiava e o deixava de certo modo inseguro: gerenciar pessoas com deficiências, tratar igual o que é normalmente feito com as outras pessoas, ou deve ser de uma maneira diferente?
O SURGIMENTO DE TUDO
Em 2008, foi necessário que Renato desligasse um funcionário de sua equipe por motivos de desempenho e resultados esperados pela companhia. Sentado em sua mesa analisando seus primeiros relatórios, seu telefone toca e se depara com uma ligação muito agradável de Priscila, sendo esta colaboradora da área de recursos humanos, com a qual tem muita simpatia e um relacionamento amigável. Priscila comenta sobre a nova lei de cotas para portadores de deficiências, e sobre a indicação por parte do Ministério do Trabalho frente a este ponto. Ela lhe informa que