Liderança
Ao contrário do que muitos executivos imaginam, a liderança não é inata ou depende das condições sociais, mas depende, fundamentalmente, da vontade individual. O líder é líder porque deseja essa posição. Esse pensamento sintetiza a palestra Como vencer através das pessoas na nova economia, proferida pelo renomado especialista em liderança.
Durante cerca de duas horas e meia, Covey mostrou que um dos principais equívocos dos executivos é substituir a competência pelo gerenciamento, ou seja, adotar posturas preestabelecidas e mecânicas em vez de tentar liberar a energia criativa das equipes que os cercam. Quando o outro tem a possibilidade de aprender, crescer, tomar decisões e arcar com as responsabilidades de seus atos, a qualidade e a eficiência emergem.
Todos os líderes legítimos, segundo o autor de Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, devem ser capazes de comunicar o valor e o potencial das pessoas com clareza, ou seja, eles são descortinadores de talentos e potenciais. Mas esse estágio só é alcançado quando o líder é guiado por três princípios que compõem e orientam o seu caráter: a integridade – valores intrínsecos de nossa consciência–, o significado – senso de contribuir com as pessoas e causas –, e a voz – alinhamento do trabalho com a vocação de cada um.
Essas características são plenamente desenvolvidas quando estão alinhadas a sete hábitos fundamentais para o pleno desenvolvimento das capacidades do ser humano. O primeiro é a pró-atividade, também traduzida como responsabilidade e iniciativa; o segundo, começar um trabalho com um fim já em mente. O terceiro e o quarto hábitos são, respectivamente, priorizar o mais importante e pensar em vitória coletiva – visar aos benefícios mútuos. Compreender para posteriormente ser compreendido, criar sinergia e buscar a renovação completam a lista de hábitos que devem ser adotados.
Para Covey, portanto, as pessoas podem ser proprietárias de seus