Liderança
Quando falamos em liderança enfatizamos que ela é abordada de uma forma geral porque varia de acordo com cada organização, assim como os requisitos utilizados para a liderança também variam de acordo com a época e gestão adotadas pela organização.
Klemp Jr estudou entre 1987 e 1998, através da Cambria Consulting, cerca de 62 modelos de competência de liderança de grandes empresas mundiais, com a finalidade de indicar as práticas e os atributos pessoais mais aceitáveis e desejáveis em um líder. A partir desse estudo ele diferenciou dois tipos de competência: práticas e atributos. As práticas estão ligadas ao que as pessoas fazem em suas funções para obter resultados. Os atributos estão relacionados à matéria-prima do desempenho, ou seja, as habilidades necessárias para exercer a função.
Dentre as competências definidas como práticas, nove aparecem como as mais comuns e nove são citadas com freqüência suficiente para merecer atenção especial.
Dentre as competências definidas como atributos, dez aparecem como as mais citadas:
Existe uma relação muito estreita entre esses dois tipos de competências de liderança. Não tem como exercer uma função ( prática), sem ter uma habilidade necessária para exercer essa função ( atributo). Mas isso não significa que todos os atributos de liderança que existem são necessários para que um líder seja eficaz.
Ao analisar o conteúdo de 60 modelos de competência foram revelados 30 atributos e 30 práticas, cujos 19 principais são apresentados no quadro que segue abaixo.
Existe um modelo síntese dos atributos e práticas de liderança.
Este modelo sugere que, como recipientes coletores de informações, destrezas, habilidades e características dos líderes, os “baldes” poderiam armazenar estas qualidades que somadas seriam denominadas prática ou atributos. Ou seja, Klemp identificou nove “metacompetências”. Este modelo é chamado de “Modelo