Liderança

Liderança informal: boa ou ruim?

Existe um tipo de profissional que, a cada dia, vem ganhando mais espaço dentro das organizações brasileiras: o líder informal, aquele que não carrega o título de chefe nem tem as mesmas responsabilidades de quem está no comando de uma equipe, mas age como tal e, muitas vezes, desempenha as funções de liderança de maneira mais eficaz que profissionais com anos de experiência na área. Mas, como não podia deixar de ser, essa figura da vida corporativa está gerando polêmica dentro das companhias. Os líderes formais, nomeados por superiores e que realmente ocupam cargos de chefia, ainda não entenderam por que esses “novos líderes” vieram. Por isso, a Liderança conversou com especialistas que vivem o dia a dia das empresas e traz, aqui, as respostas para suas dúvidas e as dicas de como utilizar os líderes informais em favor das organizações. Quem são eles – Para saber o que fazer com esse novo personagem, é preciso, antes de tudo, conhecê-lo. E nesse sentido, os especialistas em liderança concordam em um ponto: o líder informal é alguém que exerce um poder de influência muito grande sobre seus colegas. Mas, para José Augusto Neves, consultor sênior do Instituto MVC, esse poder vai além da influência. Ele acredita que o líder informal tem o dom de, acima de tudo, inspirar confiança nos que estão à sua volta. “Ele consegue resultados incomuns trabalhando com pessoas comuns como qualquer um de nós”, explica. Mas por que será que isso acontece? A habilidade de conseguir influenciar e o poder de gerar confiança seriam características inatas a esses personagens? Dr. Jô Furlan, precursor da liderança comportamental e conferencista internacional, aposta que sim. Segundo ele, ao observar um grupo de líderes informais, é possível notar que esses aspectos são comuns à grande parte dele. No entanto, para Furlan, ainda podemos destacar outras características que geralmente estão presentes em pessoas com esse perfil profissional,