Liderança
Cultivando pessoas
Que porcentagem da inteligência e da criatividade das pessoas você acha que a sua organização realmente usa? Qual seria a resposta do seu empregador a esta pergunta?
O professor contou que a resposta média para esta segunda pergunta fica entre 30% e 40%, mas que a maioria das pessoas dá uma resposta entre 10% e 80%. Há quem diga que suas organizações usam mais de 90%, e geralmente várias dizem que suas empresas estão abaixo de 10%.
Malone afirma, contudo, que esses números são imaginários, já que não sabemos realmente como medir o uso da inteligência e da criatividade de forma a termos respostas confiáveis. Mas uma coisa é fato: as organizações de hoje nem chegam perto de perceber e aproveitar o verdadeiro potencial das pessoas.
Em vez de simplesmente dizer às pessoas o que devem fazer, os gerentes cultivarão cada vez mais suas organizações e as pessoas dentro delas. Malone explica que para cultivar algo com sucesso, é necessário entender e respeitar suas tendências naturais, ao mesmo tempo em que tenta lhe dar “um formato” que você valorize. Em vez de tentar impor a sua vontade ao sistema, você tenta chegar a um equilíbrio entre quanto controle deve exercer e o quanto deve abrir mão dele. “Não há visão e liderança que levem a sua organização a fazer algo que ela não seja capaz de fazer.
Se o gerente considerar que seu trabalho consiste em cultivar, e não apenas controlar, isso o ajuda a extrapolar a mentalidade convencional de comandar e controlar, e isso pode ajudá-lo a ser mais flexível e aberto a possibilidades.“Quando você cultiva, reconhece que às vezes precisa controlar cuidadosamente as pessoas, às vezes basta impulsioná-las na direção certa, e às vezes precisa aceitar e incentivar a direção que já estão seguindo”. Entre os princípios de cultivo descritos por Malone, estão:
Deixe mil flores desabrocharem – Às vezes a forma mais adequada de cultivar uma organização é não deixar que a direção decida antecipadamente qual, dentre