Liderança servidora: um novo modelo nos relacionamentos
Voltando para os primórdios da Administração como ciência (lembremos da Administração Científica), a primeira teoria administrativa, que visualizava os empregados como máquinas que executavam tarefas sob ordem do gerente, que mantinha sozinho o comando e o controle do trabalho, não permitindo qualquer iniciativa do operário (CHIAVENATO, 2003).
Este modelo antigo, baseado na simples obediência, já está ultrapassado como nos mostrou o Japão, que se reconstruiu graças ao engajamento de seu povo.
As organizações que usam seus trabalhadores como robôs correm o risco de terem profissionais sem interesse e sem criatividade e hoje, mais do que nunca, as organizações necessitam do comprometimento e do envolvimento dos seus trabalhadores para enfrentar o mercado, o que pode ser obtido com a liderança servidora ou espiritual.
Ao começarmos a perceber este modelo de liderança vamos utilizar o próprio conceito de liderança, que é a habilidade de influenciar pessoas a trabalhar com entusiasmo no intuito de atingir objetivos pré-determinados, sem ferir suas escalas de valores pessoais.
Cabe-nos refletir sobre esta influência que o líder pode exercer sobre seus seguidores, pois ela pode se apresentar sob duas variáveis distintas: poder ou autoridade.
Enquanto o poder é o direito ou faculdade de mandar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por conta de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer, a autoridade é a habilidade de levar pessoas a fazer de boa vontade o que você quer por conta de seus valores pessoais.
A princípio, podemos não perceber, mas trata-se de uma diferença gritante, pois como sabemos, o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado, o que não ocorre com a autoridade, pois ela se