Liderança militar
Liderar, não é apenas mandar, mas sim ter atributos necessários para o bom desenvolvimento do trabalho ou objetivo proposto. Atributos estes que pelo seu grau de importância, surgiram várias correntes de estudos que tentam explicar o aparecimento de um Líder, pessoa, que de uma forma ou outra, através de suas ações, atitudes, persuasão, influencia à coletividade no meio social. Dessas quais, ao menos três se fizeram conhecidas: Inatista, Sociológica e do Campo Social. A Inatista, afirma que o indivíduo apresenta-se Líder por fatores hereditários, excluindo a possibilidade dos fatores ambientais em influenciar em sua formação. Já a Sociológica, afirma que o Líder é formado pelo meio social. E, a teoria do Campo Social, afirma que o Líder é reconhecido pelas suas capacidades pessoais. E, segundo o Manual de Campanha do Exército Brasileiro, Instrução Provisória 20-10, existem três tipos de lideranças, as quais se destacam: Autoritária ou Autocrática, Participativa ou Democrática e Delegativa. Onde a Autoritária ou Autocrática, o Líder age sempre com suas próprias idéias, não aceitando sugestões, não importando como será realizada a tarefa, nem com o bem estar de seus subordinados, e sim a qualquer custo, coagindo e impelindo seus subordinados a atingir os objetivos propostos, visando sempre seus próprios ideais e não a do grupo. Já a Participativa ou Democrática, o Líder apresenta-se aberto à discussões e novas idéias, persuadi, incentiva, elogia, da oportunidade para a iniciativa e o desenvolvimento do grupo, preocupa-se com o bem estar de seus subordinados, oferecendo condições favoráveis para o desempenho da tarefa. E a Delegativa, onde o Líder delega aos seus subordinados as decisões de natureza técnica e especializada, mas para isso o seu subordinado tem que ter a especialização, na qual a situação exigir, não excluindo a decisão final proferida pelo Líder. No meio militar, em todas as esferas hierárquicas, existem