Licenciatura e bacharelado
A diversidade biológica vem sendo ao longo do tempo devastada pela ação do homem. A interferência humana no meio ambiente é catastrófica: destruição de habitats, extinção de espécies, poluição, desmatamento, alteração do clima do planeta, entre outros. A Biologia da Conservação nasce nesse contexto de destruição total do planeta afim de combater a crise da biodiversidade através da reunião de profissionais de diversas áreas de conhecimento. A biologia da conservação luta na intenção de evitar a perda da biodiversidade, mais especificamente, a extinção de espécies, a perda da variabilidade genética, e a destruição de comunidades biológicas.
Os objetivos principais da biologia da conservação são: entender os efeitos da atividade humana nas espécies, comunidades e ecossistemas, e desenvolver abordagens práticas para prevenir a extinção de espécies, e se possível, reintegrar as espécies ameaçadas ao seu ecossistema funcional.
A biologia da conservação aborda as demais disciplinas, porém, se difere das demais porque leva em consideração a preservação a longo prazo da biodiversidade biológica e se baseia na hipótese de Gaia em que a Terra é um “super organismo” cujos componentes biológicos, físicos e químicos interagem para manter as características da atmosfera e do clima. Outro fundamento seria a ideia de que os recursos naturais deveriam ser de bem comum da humanidade e não somente de alguns, e, além disso, deveriam ser gerenciados para favorecer o maior número de pessoas pelo maior período de tempo possível.
Além disso, a biologia da conservação abrange o conceito de desenvolvimento sustentável que visa a utilização dos recursos naturais sem prejudicar o meio ambiente a fim de suprir as necessidades das gerações atuais e de que as gerações futuras também possam ter o direito de suprir suas próprias necessidades.
Dentro da biologia da conservação existem alguns pressupostos básicos: a diversidade de